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Impacto no ambiente

       No ambiente, o amitraz degrada-se rapidamente formando dois produtos de degradação primários - BTS 27271, BTS 27919 [17, 22] – e um produto de degradação secundário - BTS 24868 [17]. Ao contrário do amitraz que tem um tempo de semi-vida muito curto no ambiente, estes produtos de degradação persistem e são dificéis de eliminar. Para além disto, o BTS 27271 é mais tóxico do que o composto-original, sendo uma preocupação para o ambiente. [17, 22]

 

 

Figura 4. Medicamentos com elevado potencial para entrarem no ambiente.

(Adaptada de Boxall, A. B. A. et al. Peer Reviewed: Are Veterinary Medicines Causing Environmental Risks? Environmental Science & Technology. 2003. 37(15): 286A-94A)

    O amitraz é muito tóxico para os peixes, e como constitui um perigo para estes e para outros organismos aquáticos (camarão e ostras por exemplo) não deve ser eliminado nos cursos de água. [17]

 

 

 

 

      O amitraz também parece afetar negativamente as aves (codorniz e pato-real), interferindo a nível da reprodução, funcionando como disruptores endócrinos - quebra da casca do ovo e reduções no número de embriões viáveis. [17]

Referências Bibliográficas: 

 

[17] US-EPA (United States Environmental Protection Agency). Prevention, Pesticides and Toxic Substances. R.E.D Facts - Amitraz. 1996. Disponível em https://archive.epa.gov/pesticides/reregistration/web/pdf/0234fact.pdf, acedido a 21/05/2016.

[22] PubChem - Open Chemistry Database - Consultado em https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/amitraz#section=Environmental-Fate, acedido a 17/05/2016.

 

Carla Silva

micf 12257@ff.up.pt

Joana Fernandes

micf12152@ff.up.pt

Vanessa Sousa

micf12281@ff.up.pt

© Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Toxicologia Mecanística no ano letivo 2015/2016 do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP). Este trabalho tem a responsabilidade pedagógica e científica do Prof. Doutor Fernando Remião do Laboratório de Toxicologia da FFUP.

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