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Aplicações

 

O amitraz é comercializado e utilizado, mundialmente, como inseticida e acaricida desde 1974. [2]

. Apicultura: no controlo da Varroa destructor, responsável por provocar varroose, sendo por vezes um possível contaminante do mel. Após os tratamentos das abelhas, estes acaricidas sintéticos acumulam-se na cera (são lipossolúveis) e podem contaminar o mel, existindo já limites estabelecidos. [3-6]

. Agricultura: utilizado como pesticida nos pomares e nos campos de algodão, apesar de em Portugal já não ser utilizado com esta finalidade. [2]

. Veterinária: combate de ectoparasitas em diversos animais (suínos, caprinos e bovinos), mas ainda mais no combate da demodecose canina (DC)*. O amitraz foi o primeiro fármaco devidamente licenciado para o tratamento desta patologia e é a única formamidina nesta área. Em Portugal, encontram-se várias formulações disponíveis contendo amitraz, nomeadamente, soluções a aplicar topicamente sob a forma de banhos, coleiras impregnadas com amitraz ou ainda em unção punctiforme. O amitraz não está aprovado para utilização em gatos e cavalos, e nalgumas raças de cães, como Chiuaua, assim como em cães de pequeno porte ou miniatura, pois julga-se que estes apresentem uma sensibilidade acrescida para manifestar as reacções adversas decorrentes da sua toxicidade. [4-8]

* A DC é uma dermatose parasitária inflamatória, causada pela proliferação de ácaros da espécie Demodex canis, afetando principalmente canídeos em idade juvenil.

Referências Bibliográficas: 

 

[2] Radakovic, M. et al. "Evaluation of the DNA damaging effects of amitraz on human lymphocytes in the Comet assay". Journal of Biosciences. 2013. 38(1): 53-62.

[3] Almeida, C. M. V. "Detecção de contaminantes no mel: Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa"; 2010.

[4]PubChem - Open Chemistry Database - Amitraz. Disponível em https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/amitraz#section=Drug-and-Medication-Information, acedido a 12/05/2016.

[5]The Merck Veterinary Manual. Disponível em http://www.merckvetmanual.com/mvm/pharmacology/ectoparasiticides/ectoparasiticides_used_in_large_animals.html?qt=amitraz&alt=sh), consultado a 12/05/2016

[6] Kahn, C. M. (ed.).; "The Merck Veterinary Manual". 10th Edition. Merck & Co. Whitehouse Station NJ. 2010. Pág. 2360.

[7] Matos, M. S. L. S. "Hábitos De Desparasitação Em Animais De Companhia: Inquérito A Proprietários De Cães E Gatos, Da Região De Lisboa, Portugal: Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa"; 2013.

[8] Mota, T. E. B. "Demodecose Canina – Aspectos Da Sua Abordagem Terapêutica: Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa"; 2010.

Carla Silva

micf 12257@ff.up.pt

Joana Fernandes

micf12152@ff.up.pt

Vanessa Sousa

micf12281@ff.up.pt

© Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Toxicologia Mecanística no ano letivo 2015/2016 do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP). Este trabalho tem a responsabilidade pedagógica e científica do Prof. Doutor Fernando Remião do Laboratório de Toxicologia da FFUP.

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