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Mecanismo de ação inseticida e acaricida

      O amitraz nos insetos atua como agonista da octopamina, um neurotransmissor excitatório, que quando se liga ao seu recetor  (acoplado a mensageiros secundários) aumenta o estado de excitação, por aumento dos níveis de AMPc. O amitraz leva a uma estimulação contínua do recetor o que conduz a um aumento dos níveis de AMPc, à neuroexcitação e por fim à morte do inseto. [9-11]

 

Figura 2. Mecanismo de ação do Amitraz (OA- Octapamina; A- Amitraz)

(Adaptado de Casida, J.E. & Durkin, K. A. Neuroactive insecticides: targets, selectivity, resistance, and secondary effects. Annual review of entomology. 2013. 58: 99-117)

          Outros efeitos incluem alterações na reprodução e proliferação dos insetos, inibição da ovopostura e redução da taxa de eclosão dos ovos. Também tem a capacidade de inibir as monoamino-oxidases (MAO), que conduz à morte do parasita. [12]

Referências Bibliográficas: 

 

[5] The Merck Veterinary Manual. Disponível em http://www.merckvetmanual.com/mvm/pharmacology/ectoparasiticides/ectoparasiticides_used_in_large_animals.html?qt=amitraz&alt=sh), consultado a 17/05/2016

[9] Casida, J. E. "Pest Toxicology: The Primary Mechanisms of Pesticide Action". Chemical Research in Toxicology. 2009. 22(4): 609-19.

[10] Casida, J.E. & Durkin, K. A. "Neuroactive insecticides: targets, selectivity, resistance, and secondary effects". Annual review of entomology. 2013. 58: 99-117.

[11] Marrs, T. C. "Toxicology of insecticides to mammals". Pest management science. 2012. 68(10): 1332-6.

[12] Cossio-Bayugar, R. et al.  "Adrenergic ligands that block oviposition in the cattle tick Rhipicephalus microplus affect ovary contraction". Scientific reports. 2015. 5: 15109.

Carla Silva

micf 12257@ff.up.pt

Joana Fernandes

micf12152@ff.up.pt

Vanessa Sousa

micf12281@ff.up.pt

© Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Toxicologia Mecanística no ano letivo 2015/2016 do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP). Este trabalho tem a responsabilidade pedagógica e científica do Prof. Doutor Fernando Remião do Laboratório de Toxicologia da FFUP.

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